Comunicaciones - Pósters

https://doi.org/10.37527/2023.73.S1

P376/S6-P55 ADAPTAÇÃO TRANSCULTURAL DO PROTOCOLO DE AVALIAÇÃO DA LÍNGUA DE BRISTOL E DO PROTOCOLO DE AVALIAÇÃO DE ANQUILOGLOSSIA DE BEBÊS AMAMENTADOS

Ph.D. Sonia Venancio1, Ph.D Gabriela Buccini2, Ph.D Maria Teresa Sanches3, Srta. Helena Coleta da Silva4, Ph.D Priscila Olin1, MSc Tatiana Coimbra Coimbra5



1Coordenação de Atenção à Saúde da Criança e do Adolescente, Ministério da Saúde, Brasília, Brasil, 2Universidade de Nevada, Las Vegas, Estados Unidos da América, 3Instituto de Saúde/Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, São Paulo, Brasil, 4Faculdade de Saúde Pública, Universidade de São Paulo, São Paulo, Brasil, 5Secretaria de Saúde do Distrito Federal, Brasília, Brasil.



Introdução: Anquiloglossia é uma variação anatômica que limita a mobilidade da língua, causada por uma restrição do frênulo lingual. Esta condição pode levar a dificuldades na amamentação: incapacidade do bebê de se alimentar no peito, pega inadequada, baixo ganho de peso e trauma mamilar. Tendo em vista os inúmeros benefícios da amamentação e a importância do diagnóstico precoce de anquiloglossia, tornou-se obrigatória a avaliação do frênulo lingual nas maternidades do Brasil. Objetivo: Realizar adaptação transcultural (ATC) para o contexto brasileiro do Protocolo de Avaliação da Língua de Bristol (BTAT) e do Protocolo de anquiloglossia de bebês amamentados (TABBY), instrumentos recomendados pelo Ministério da Saúde para a detecção precoce da anquiloglossia. Métodos: a ATC dos Protocolos BTAT e TABBY, de origem inglesa, foi desenvolvida através de cinco etapas: Tradução; Reconciliação; Retrotradução; Controle de Qualidade e; Finalização. A tradução e a retrotradução foram feitas por tradutores bilíngues, “cegos” para os instrumentos originais e sem envolvimento com a temática. A Reconciliação e Controle de Qualidade foram realizadas por grupo de especialistas na área e a Finalização pela equipe de coordenação do estudo. A ATC contemplou 16 itens do protocolo BTAT e quatro do TABBY. Resultados: Cada etapa da ATC originou sua(s) respectiva(s) versão(ões): Tradução: versões T1 e T2; Reconciliação: versão R; Retrotradução: versões RT1 e RT1; Controle de Qualidade: versão CT e; Finalização: versão final (VF). As divergências entre especialistas sobre determinados itens foram solucionadas a cada etapa. A VF foi obtida a partir da avaliação de todas as versões pregressas. Conclusão: Os protocolos BTAT e TABBY foram adaptados para população brasileira e estão disponíveis para ser utilizados nas maternidades brasileiras e na Atenção Primária à Saúde para reduzir dificuldades na amamentação, minimizar a chance de diagnósticos falsopositivos e indicação desnecessária de frenotomia.

Palavras chave: anquiloglossia; aleitamento materno; adaptação transcultural; inquéritos e questionários.