https://doi.org/10.37527/2023.73.S1
1Unipampa, São Borja, Rio Grande do Sul, Brazil.
A educação alimentar e nutricional como um dos grandes eixos para a promoção de saúde e de uma alimentação mais saudável no campo da Alimentação Escolar, e uma das estratégias de combate aos problemas alimentares e nutricionais atuais, sendo a escola o local privilegiado para formar novos hábitos, embasa suas atividades no conjunto de processos com conscientização e aprendizagem de novos conceitos para sensibilizar os alunos a uma alimentação mais saudável. Com objetivo avaliar a fundamentação de técnicas de educação alimentar e nutricional que muitas vezes são pouco exploradas na aprendizagem e consequente mudança nos hábitos alimentares do público-alvo em que são realizadas. Diversas pesquisas foram realizadas com o intuito de verificar diferentes métodos de educação alimentar e nutricional aplicados no nível de aprendizagem de hábitos alimentares mais saudáveis em crianças e jovens durante a etapa escolar, com revisão da literatura nas bases de dados Scielo, Lilacs e Pubmed, com os descritores utilizados em português: Comportamento Alimentar, Educação alimentar e nutricional, Crianças, e em inglês: Eating Behavior, Food and Nutrition Education, Children. Foram consultados estudos publicados de 2016 a 2022, e retirados artigos que não abrangiam algum dos temas abordados, e aplicadas atividades técnicas e sensibilizadoras a alunos sobre alimentação saudável, tendo avaliação do seu conhecimento anterior e posteriormente. Os pais/ responsáveis assinaram TCLE, tendo o projeto aceito em comitê de ética em pesquisa. Os estudos mostraram que diferentes técnicas de educação alimentar e nutricional e o seu avanço de aulas simples e tradicionais, para mais diversas atividades lúdicas e sensibilizadoras multissensoriais, baseadas em estudos neurocientíficos com evidências, demonstraram que diferentes estratégias pedagógicas sensibilizadoras promovidas pelo processo ensino-aprendizagem aliadas às experiências de vida às quais indivíduos são expostos, desencadeiam processos como a neuroplasticidade, modificando a estrutura cerebral de quem aprendeu, evidenciando que intervenções podem melhorar seu nível de conscientização sobre a alimentação, melhorar a saúde em geral e favorecer a prevenção de doenças crônicas não transmissíveis e muitas deficiências nutricionais. Estas modificações possibilitam o aparecimento de novos comportamentos a fim de formular metodologias efetivas necessárias e imprescindíveis para concretização de uma alimentação mais saudável.
Palavras-chave: alimentação escolar, comportamento alimentar, aprendizagem.