Comunicaciones - Pósters

https://doi.org/10.37527/2023.73.S1

P288/S5-P33 DIVERSIDADE DOS LOCAIS DE COMPRAS DE ALIMENTOS NO BRASIL EM 2017-2018

Mgtr. Marcos Anderson Lucas Da Silva1,2, Sra. Dayane Pereira Gomes1, Prof. Maria Laura da Costa Louzada1,2

1Faculdade de Saúde Pública da Universidade De São Paulo (FSP/USP), São Paulo, Brazil, 2Núcleo de Pesquisas Epidemiológicas em Nutrição e Saúde (NUPENS), São Paulo, Brazil.



Introdução e Objetivo: O ambiente alimentar do consumidor é fundamental para a promoção de uma alimentação saudável, pois têm sido associados à qualidade dos alimentos adquiridos e ao estado nutricional dos indivíduos. Dessa forma, este estudo tem como objetivo descrever a diversidade dos locais de compras de alimentos no Brasil em 2017-2018. Metodologia: Foram utilizados dados da Pesquisa de Orçamentos Familiares de 2017-2018, que fornece informações sobre aquisições de alimentos, incluindo locais de compras dos mesmos. Os locais de compras foram categorizados em 10 grupos: hiper/supermercados, pequenos mercados, mercados de hortifrúti, centros de abastecimentos, padarias, pequenos produtores, açougue, vendedor de rua, bares/cafeterias/restaurantes, e outros. Com base nessas informações, foi descrito a diversidade de locais de compras de alimentos em 2017-2018 no Brasil. Resultados: Brasileiros fazem compras de alimentos em poucos lugares, em média 1,93 estabelecimentos. 46,57% dos domicílios fazem compras no supermercado, 39,9% em pequenos mercados, 38,41% em padarias, 20,86% em mercado de hortifrúti, e 14,92% em açougue. Somente 11,26% fazem compras em outros lugares, 7,60% em vendedor de rua, 6,78% em pequenos produtores, 6,40% em bares/cafeterias/restaurantes, e 0,29% em centros de abastecimentos. Conclusão: Pode-se concluir que a maioria dos brasileiros realizaram suas compras de alimentos em poucos locais, mas prioritariamente em supermercados. Isso pode levar a um monopólio na oferta de alimento, impactando na disponibilidade e no preço dos mesmos, afetando diretamente a escolha dos consumidores e, consequentemente, a qualidade da alimentação. Portanto, entender como esse cenário influencia os hábitos alimentares é fundamental para a criação de políticas e promoção de uma alimentação saudável.

Palavras chave: ambiente alimenta; aquisição de alimentos; consumo domiciliar; alimentação saudável.