Comunicaciones - Pósters

https://doi.org/10.37527/2023.73.S1

P284/S5-P29 DISPONIBILIDADE DE ALIMENTOS EM AGREGADOS FAMILIARES, QUE PRATICAM AGRICULTURA DE SUBSISTÊNCIA NO TERRITÓRIO DE MOUHA, MOÇAMBIQUE

Sra Florência Custódio Mondlane1, Sra. Juliana Indaya De Lima Castro1, Profa Dra Maria Rita Marques de Oliveira2

1Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”– UNESP, Botucatu, Brazil, 2Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”– Instituto de Biociências de Botucatu IBB/UNESP, Botucatu, Brazil.



Introdução: A Segurança Alimentar e Nutricional (SAN) engloba componentes relacionados com à produção, disponibilidade, comercialização, acesso aos alimentos de qualidade, consumo e a utilização dos alimentos saudáveis pelo organismo, mas a segurança alimentar, por si só não garante um bom estado nutricional. A prevalência de desnutrição crónica em crianças pré-escolares em Moçambique diminuiu de 48% em 2003 para 44% em 2008, atualmente com a prevalência de 38%. Metade da população moçambicana sofre das consequências da desnutrição crónica ou baixa estatura para idade, maior nas zonas rurais que nas urbanas. Segundo a avaliação da Classifição das Fases da InSAN (IPC) de Novembro de 2021 a Março de 2022, realizado em alguns distritos de Moçambique incluindo Sussundenga, mostram que o distrito esteve em situação de Estresse, tendo apontado como umas das causas as chuvas irregulares e aumento de preços de produtos alimentares. Sendo assim esta pesquisa tem como objetivo analisar a relação entre a disponibilidade de alimentos e prática de agricultura de subsistência no território de Mouha, Moçambique. Métodos, trata se de um estudo descritivo transversal analítico, cujos dados foram coletados em visita domiciliar, apoiada por um questionário estruturado. Foram entrevistados 284 representantes de agregados familiares. Resultados, dos agregados familiares entrevistados, 88,06% são chefes de família do sexo masculino com a idade média de 37,09 anos. 98,9% agregados familiares praticam agricultura, 36, 61% têm reservas alimentares. Conclusão, a prática de agricultura de subsistência não tem sido suficiente para garantir a segurança alimentar desta comunidade, indicando a necessidade de políticas públicas que promovam a agricultura local, para que se torne sustentável.

Palavras chave: agricultura de subsistência, disponibilidade alimentar, segurança alimentar e nutricional.