Comunicaciones e-póster

https://doi.org/10.37527/2021.71.S1

PO 046. HÁBITOS DE COMPRA E LOCAIS DE CONSUMO DE ALIMENTOS POR ADULTOS. ESTUDO BRAZUCA NATAL, BRASIL

Mariana Bezerra1, Rosa Neta1, Camila Souza1, Tatiana Souza1, Maria Hatjiathanassiadou1, Lorena Nascimento1, Dirce Marchioni2, Severina Lima1, Clélia Lyra1.

1Universidade Federal Do Rio Grande Do Norte, Natal, Brasil, 2Universidade de São Paulo, São Paulo, Brasil



Antecedentes e objetivo. Com a incorporação de novos padrões alimentares, têm-se observado mudanças dos hábitos de compra dos alimentos, que quando associados aos determinantes sociais repercutem negativamente sob as condições de saúde. Neste sentido, o objetivo do estudo foi avaliar a associação entre hábitos de compra e locais de consumo de alimentos com condições socioeconômicas por adultos.

Métodos. Trata-se de uma pesquisa transversal, de base populacional realizada em domicílios, no período de agosto de 2019 à março de 2020. Foi aplicado um questionário utilizando o aplicativo Epicollect5, com informações socioeconômicas e de hábitos de compra e locais de consumo de alimentos. Além disso, foram realizadas medidas antropométricas de peso e altura para cálculo do Índice de Massa Corporal e classificação do estado nutricional antropométrico. Para a análise estatística foram utilizadas frequências simples, percentuais e o teste de associação do qui-quadrado de Pearson (p<0,05).

Resultados. A população de estudo foi composta por 219 adultos, com idade média de 41,9 anos (DP=11,8), dos quais 60,3% eram do sexo feminino, 66,2% com raça não branca, 63,5% sem companheiro(a), 39,2% com até 9 anos de estudo, 52,5% com renda superior a 1 salário mínimo e 77,2% encontravam-se com excesso de peso. O local de compra de alimentos mais utilizado foi o supermercado (80%), recorrido também para compra de frutas, verduras e legumes (51,4%). 78,6% e 89,5% relataram comprar alimentos e frutas no bairro onde residiam, respectivamente. Frequências superiores de realização de alimentação fora do lar, em restaurantes e lanchonetes estiveram associadas a mais anos de estudo e renda superior a um salário mínimo (p<0,05).

Conclusão. Melhores condições de renda e escolaridade foram associadas a uma maior frequência de alimentação fora do lar.

Palavras chave: consumo alimentar, hábitos alimentares, condições socioeconômicas.