Póster

PO591. CROSSFIT: AVALIAÇÃO DO ESTADO NUTRICIONAL

Camilla Daré1, Gabriela Moutran Foelkel1, Naiana Silva Pereira Batista1, Daniele Silva Melo1, Ana Cristina Rodrigues1, Márcia Nacif1, Renata Furlan Viebig1, Juliana Masami Morimoto1

1 Universidade Presbiteriana Mackenzie, São Paulo, Brasil

Introdução: A prática de CrossFit tem se tornado cada vez mais popular e essa modalidade promove dez habilidades: resistência cardiorrespiratória, resistência muscular, força, flexibilidade, potência, velocidade, coordenação, agilidade, equilíbrio e precisão. O objetivo do presente estudo foi avaliar o estado nutricional de praticantes de CrossFit de duas academias do município de São Paulo. Metodologia: Foram avaliados 51 atletas adultos, homens e mulheres. Foram aferidos: Peso, estatura, circunferência corporais (abdômen, braço, coxa medial e panturrilha) e dobras cutâneas (bíceps, tríceps, axilar média, subescapular, supraíliaca, abdômen, peitoral e coxa medial). O Índice de Massa Corporal (IMC), foi calculado e avaliado segundo a Organização Mundial da Saúde (1998). Para a determinação da composição corporal, foi aplicada a equação de Durnin & Womersley (1974) que foi classificada por Pollock e Wilmore (1993). O presente estudo foi aprovado pela Comissão de Ética da Universidade Presbiteriana Mackenzie. Resultado: Observou-se que 45,09% (n=23) dos esportistas relataram praticar outras modalidades esportivas além do CrossFit, sendo a maior prevalência de ingresso pelo motivo de melhora do condicionamento físico (33,33%). Após o ingresso, mais da metade dos indivíduos relataram que alteraram sua dieta e passaram a consumir suplementos alimentares. A porcentagem de gordura corporal média foi de 12,07% para os homens e 17,01% para as mulheres, com diferença estatisticamente significativa. A média de IMC foi de 22,41 Kg/m2 (DP= 1,31) para as mulheres e 26,58 Kg/m2 (DP= 3,01) para os homens, com diferença estatisticamente significativa. Mais de um quarto dos indivíduos (27,45%; n=14) foram considerados pré-obesos pelo IMC, porém somente um praticante apresentou percentual de gordura acima da média. Conclusão: Os praticantes de CrossFit de ambos os sexos apresentaram IMC acima da normalidade, porém o percentual de gordura mostrou-se adequado, o que pode ser resultado da alta intensidade dos exercícios praticados e de um estilo de vida mais saudável.