Póster

PO181. PROTEÍNA C REATIVA E SÍNDROME METABÓLICA: ESTUDO EM BANCÁRIOS – VITÓRIA/ES/BRAZIL

Luciane Bresciani Salaroli1, Mónica Cattafesta, Nazaré Bissoli1

1 Universidade Federal do Espírito Santo, Vitória, Brasil.

Introdução: A Proteína C reativa ultrassensível (PCR-us) tem sido utilizada para diagnóstico das doenças cardiovasculares (DCV), no entanto não está bem descrita como marcador para o diagnóstico da Síndrome Metabólica (SM). A mensuração da PCR-us é de baixo custo e de fácil aplicabilidade, mas o seu uso associado a outras comorbidades deve ser melhor implementado. Objetivo: Avaliar a relação dos níveis da PCR com a presença de SM em bancários da cidade de Vitória/ES-Brazil. Métodos: Foi realizado estudo observacional e transversal com esses funcionários, ao qual foi avaliado dados antropométricos, hemodinâmicos e bioquímicos. Os valores de PCR-us foram determinados por meio de kits comerciais Roche Diagnostics Ltd. e os critérios da SM analisados conforme critérios do NCEP/ATP III. Resultados: Das 88 pessoas que apresentaram SM, 77,3% (n=68) apresentaram alteração da PCR-us (p=0,000, IC= IC 0,11-0,34). Os indivíduos com SM possuíam valores médios de PCR-us elevados, tanto em medidas globais (p=0,000) quanto estratificadas por sexo (p=0,004) em relação aos que não tinham a síndrome. Este marcador teve diferença estatística com as variáveis critério para SM, como o perímetro da cintura (p=0,000), triglicerídeos (p=0,002) e pressão arterial diastólica (p=0,007), sendo que os maiores níveis de PCR-us foram observados nos indivíduos com mais itens para SM. Conclusão: A PCR-us tem forte associação com a presença de SM e seus critérios, sendo marcador útil e eficaz para identificar o desenvolvimento da SM, podendo ser utilizado como referência na rotina assistencial.